Pandemia mantém Euribor em mínimos e dispara poupanças das famílias com o crédito da casa

Poupança das famílias em Portugal com créditos à habitação chega aos 195,3 milhões de euros.
15 set 2020 min de leitura

crise pandémica está a ter um reverso positivo para as muitas famílias portuguesas que pediram dinheiro emprestado ao banco para comprar casa. Isto porque as taxas Euribor – as mais usadas em Portugal para efeitos de concessão de crédito à habitação – continuam em queda, tendo atingido na semana passada mínimos históricos. O resultado deste cenário é uma redução na prestação da casa, sendo que a poupança das famílias em Portugal com créditos à habitação chega aos 195,3 milhões de euros.

Em causa estão cálculos do Expresso, que escreve que a redução das taxas provocada pela pandemia significa uma poupança na mensalidade a pagar ao banco, seja imediata, para quem continua a pagar, seja daqui a uns meses, para quem está a beneficiar de uma moratória.

Segundo a publicação, a descida das taxas Euribor deve manter-se ao longo de 2021, sendo expetável que apenas comecem a subir mais no final do próximo ano. A Euribor a três meses de continuar negativa pelo menos até 2026, ou seja, 11 anos depois de ter caído abaixo da linha de água, escreve o jornal, apoiando-se em “contas” dos mercados.

A poupança das famílias em juros, os já referidos 195,3 milhões de euros, reparte-se da seguinte forma: 26,8 milhões de euros este ano e 168,5 milhões de euros em 2021. Feitas as contas, cada família vai poupar, em média, 113,1 euros no espaço de dois anos. As contas têm por base os futuros ICE sobre a Euribor a três meses, que representam cerca de 40% dos contratos de crédito à habitação com taxa variável em Portugal.

Fonte: Idealista News

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