Entender o spread do crédito à habitação

O que varia de banco para banco é o spread que acresce à Euribor, digamos que é a margem de lucro das instituições.
29 jan 2021 min de leitura

O que é o spread do crédito à habitação e que impacto tem na prestação a pagar ao banco todos os meses na sequência da concessão de um empréstimo para a compra de casa? Esta é uma componente a ter em conta na hora de pedir um financiamento bancário, um tema, de resto, que tem levado a uma “guerra de spreads” no crédito à habitação. Explicamos tudo sobre este assunto com a ajuda de especialistas.

O spread é uma das componentes do crédito à habitação. Nos empréstimos com taxa variável, a Taxa Anual Nominal (TAN), conhecida como a taxa do empréstimo, é composta pelo indexante e o spread. Ou seja: a TAN é igual (=) ao indexante mais (+) o spread.

O indexante mais utilizado em Portugal é a Euribor, variando entre os seus diferentes prazos, pelo que não haverá diferença entre bancos, caso a taxa esteja indexante à Euribor do mesmo prazo, por exemplo, a euribor a 6 ou 12 meses, explicam os especialistas do idealista/créditohabitação.

O que varia de banco para banco é o spread que acresce à Euribor, digamos que é a margem de lucro das instituições nas operações de crédito. Obviamente quanto maior o risco de cada operação, maior será o spread aplicado pelo banco.

Em várias instituições, a forma de reduzir o spread passa pela contratação de vários produtos, tais como seguros, cartão de crédito ou domiciliação do salário na própria instituição.

Desta forma, não te deves centrar apenas no spread mas também em todos os custos associados, tais como anuidades, comissões e vinculação. Nada melhor que procurares ajuda de um intermediário de crédito.

Nos últimos tempos muito se tem “falado” sobre a existência de uma “guerra dos spreads” no crédito à habitação. O objetivo dos bancos é nada mais nada menos que tentar atrair clientes, daí a importância do tema. Na reta final do ano passado, conforme escrevemos, o BPI e o Crédito Agrícola juntaram-se à “corrida” dos spreads baixos, tendo revisto em baixa as suas margens mínimas para 1,1%. A liderar o ranking continua o Bankinter: o banco espanhol foi o primeiro a baixar a fasquia dos 1%, para 0,95%.

Fonte: Idealista News

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